Os filmes O Poço (2019) e O Poço 2 (2024) são obras-primas do cinema distópico que usam uma premissa simples — uma prisão vertical com recursos limitados — para explorar temas profundos como desigualdade, moralidade e resistência. Com cenas impactantes e críticas sociais afiadas, ambos os filmes prendem a atenção do início ao fim, deixando o espectador refletindo sobre o mundo em que vivemos.
1. O Poço (2019)
Gênero: Thriller distópico
Direção: Galder Gaztelu-Urrutia
Enredo: Em uma prisão vertical, presos são distribuídos em andares. Diariamente, uma plataforma com comida desce do topo, mas só chega migalhas aos andares inferiores. Goreng, um detento voluntário, tenta sobreviver enquanto testemunha a crueldade do sistema, que reflete a desigualdade social.
Tema central: Crítica à ganância e à hierarquia social.
Símbolo marcante: A panna cotta intocada, que representa esperança e resistência.
2. O Poço 2 (2024)
Gênero: Drama/Ação distópica
Direção: Galder Gaztelu-Urrutia
Enredo: Prequel do primeiro filme. A artista Perempuán entra no poço e lidera uma rebelião contra o tirano Dagin Babi, que controla a distribuição de comida. A trama explora a origem do sistema opressor e a luta por justiça.
Tema central: Revolução e autoritarismo.
Conexão com o 1º filme: A criança salva por Perempuán no final é a mesma que Goreng encontra no fundo do poço.
O Poço 1 e 2 são muito mais do que filmes de suspense — são reflexões poderosas sobre a natureza humana e a sociedade. Com uma narrativa envolvente, personagens complexos e finais que deixam margem para interpretações, eles desafiam o espectador a pensar sobre justiça, solidariedade e o que realmente significa “sobreviver”. Se você gosta de histórias que misturam ação, drama e crítica social, esses filmes são imperdíveis. E o melhor: ambos estão na Netflix, prontos para maratonar!