Hoje, o eu louco traz uma história que parece piada, mas é pura verdade
Imagina jogar Call of Duty Mobile por meses, gastar tempo, paciência e até um dinheirinho, e de repente ver sua conta ser banida sem motivo. Pois foi exatamente isso que aconteceu com um brasileiro que decidiu não aceitar o golpe calado. O cara foi lá, processou a gigante Activision Blizzard e adivinha? Ganhou na Justiça! O eu louco ficou de boca aberta quando viu essa notícia, porque mostra que até os gamers têm vez quando o assunto é direito do consumidor.
A treta do banimento
O jogador se chama Felipe Tullio, tem 41 anos e mora em Campinas. Ele jogava Call of Duty Mobile desde 2020, até que um belo dia recebeu a mensagem que todo gamer teme: conta banida. Sem explicação, sem provas, sem aviso. Felipe tentou recorrer dentro do próprio jogo, mas a empresa não quis saber e manteve o bloqueio. O eu louco foi atrás e descobriu que ele ficou três meses sem acesso, perdeu pontos, armas, skins e ainda ficou com fama de trapaceador entre os amigos do clã.
Justiça 1 x 0 Activision
A história mudou de rumo quando Felipe levou o caso à Justiça. A 12ª Vara Cível de Campinas analisou tudo e decidiu que a Activision Blizzard não apresentou nenhuma prova de que o jogador tinha trapaceado. Resultado: condenação por danos morais e uma indenização de R$ 8 mil. Segundo o juiz, banir alguém sem mostrar motivo é uma prática abusiva, já que o jogador é consumidor e tem direito a explicações. O eu louco até pensou, se isso vira moda, vai ter fila de gamer na porta do fórum.
O recado que ficou
O caso serve de alerta para as empresas de games. Não dá pra sair banindo jogador como se fosse um botão automático. O cara investe tempo, dinheiro e ainda cria laços dentro do jogo. A decisão mostra que até no mundo digital o respeito e a transparência precisam existir. O eu louco termina essa história pensando que, se até o Call of Duty tomou processo, ninguém tá imune a um “game over” da Justiça.
